
23 jan DORIA TEME QUE MEDIDAS DE FECHAMENTO DO COMÉRCIO SEJAM DESOBEDECIDAS, DIZ JORNAL
Em meio a protestos de proprietários de bares e restaurantes contra as medidas de fechamento da economia de São Paulo a pretexto de combater a pandemia do coronavirus, e com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) projetando a perda de 20 mil empregos no setor, o governador Doria e sua equipe de médicos temem a desobediência civil, informa o jornal Folha de São Paulo em matérias deste sábado.
O governo não tem estrutura para fiscalizar a enorme quantidade de estabelecimentos comercias no estado e na capital. Assim como aconteceu em 2020 depois de meses de pandemia, a ruptura da represa tende a vir pelo pequeno comércio dos bairros, para os quais, manter as portas abertas, especialmente aos sábados em que o faturamento é o melhor, é questão de sobrevivência.
O auxílio emergencial à vítimas das quarentenas, tanto pessoas físicas como jurídicas, acabou e a angústia de não ter o ganha pão pode gerar atitudes desesperadas. Mesmo com esse suporte do governo federal, o desemprego e a quebra de empresas cresceu. Quem sobreviveu respira por aparelhos e dificilmente escapa de quebrar com as novas restrições ao funcionamento dos negócios.
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A percepção da desobediência se generalizando ante a incapacidade do governo para contê-la estimula mais desobediência criando um efeito “bola de neve” praticamente impossível de conter e perigoso de reprimir num contexto em que lideranças do segmento começam a reagir marcando manifestações contra o governo.
O setor de concessionárias de automóveis fez duas grandes carreatas na capital nas últimas semanas em protestos contra o aumento de ICMS que prejudica suas vendas. O setor de Bares e restaurantes fez manifestação de protesto essa semana e marcou novo protesto para o dia 27. Quando a desobediência civil evolui da espontaneidade para a politização, com a organização de manifestações de protesto, o governo o é o alvo. É isso que amedronta Doria.
Zoila brum
Postado em 08:43h, 23 janeiroNão entendo porque já não exigem o impeachment desse imbecil.