
11 jan PARLER PODE SAIR DO AR PARA SEMPRE
Segundo o CEO da Parler, John Matze, em matéria publicada ontem (10/01) no site americano Deadline, sua empresa de mídia social foi abandonada por praticamente todas as suas alianças comerciais depois que Amazon, Apple e Google encerraram seus acordos com o serviço de mídia social: “Todos os fornecedores, desde serviços de mensagens de texto até provedores de e-mail para nossos advogados, todos nos abandonaram também no mesmo dia”(Fox News).
Matze afirmou ainda, que as sanções de que o Parler é vítima podem tirar a empresa do mercado, e, ao levantar questões sobree liberdade expressão, caracterizou o que está sendo feito com o Parler como “um ataque a todos”: “Todos eles trabalham juntos para garantir que, ao mesmo tempo, perderíamos o acesso não apenas aos nossos aplicativos, mas eles estão realmente desligando todos os nossos servidores hoje à noite, fora da internet. Eles tentaram não só matar o aplicativo, mas realmente destruir toda a empresa. E não são só essas três empresas. Todos os fornecedores, desde serviços de mensagens de texto até provedores de e-mail para nossos advogados, todos nos abandonaram também no mesmo dia.”
A denúncia ocorre um dia depois de a Amazon retirar o Parler de seus servidores, juntando-se à Apple e ao Google. Todos alegaram o potencial de espalhar conteúdo violento no site, que é usado pelos conservadores como alternativa ao Twitter e Facebook.
Matze disse que os serviços estão injustamente mirando Parler: “Eles estão tentando alegar falsamente que somos de alguma forma responsáveis pelos eventos ocorridos no dia 6”, a data da tomada do capitólio pelos manifestantes.
“Isso colocaria qualquer um fora do negócio. Essa coisa pode destruir qualquer um”, completou Matze.
O CEO do Parler finalizou dizendo que: “Vamos tentar o nosso melhor para voltar a funcionar o mais rápido possível. Mas estamos tendo muitos problemas porque todos os vendedores com quem falamos dizem que não trabalharão conosco. Porque se a Apple não aprovar e o Google não aprovar, eles não vão.”
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